Le Petit Sapin de la Rue de la Paix
C'était le soir du 24 décembre à Paris. La neige commençait à tomber doucement, recouvrant les toits d'un manteau blanc. Au coin d'une rue, un vieux fleuriste nommé Pierre s'apprêtait à fermer sa boutique. Il lui restait un seul petit sapin, un peu chétif, que personne n'avait voulu acheter.
Alors qu'il s'apprêtait à éteindre les lumières, une petite fille s'approcha de la vitrine. Elle n'avait pas de manteau épais, mais ses yeux brillaient. Elle regardait le petit arbre avec admiration.
— "Monsieur," demanda-t-elle timidement, "combien coûte ce sapin ?"
Jean regarda la petite fille et comprit qu'elle n'avait pas d'argent. Il sourit et répondit :
— "Ce sapin est spécial, ma petite. Il n'est pas à vendre. Il attendait quelqu'un capable de voir sa vraie beauté. Puisque tu l'as trouvé, il est à toi."
Le visage de l'enfant s'illumina. Pierre lui offrit aussi quelques rubans rouges restants. Ce soir-là, dans un petit appartement modeste, le sapin chétif devint le plus bel arbre de Noël de Paris, car il était décoré avec amour et gratitude. Pierre, de son côté, rentra chez lui le cœur léger, se rappelant que le vrai sens de Noël n'est pas de recevoir, mais de donner.

AU
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O Pequeno Pinheiro da Rua da Paz
Era a noite de 24 de dezembro em Paris. A neve começava a cair suavemente, cobrindo os telhados com um manto branco. Na esquina de uma rua, um velho florista chamado Pierre se preparava para fechar sua loja. Restava-lhe apenas um pequeno pinheiro, um pouco franzino, que ninguém quisera comprar.
Quando ele se preparava para apagar as luzes, uma menina se aproximou da vitrine. Ela não tinha um casaco grosso, mas seus olhos brilhavam. Ela olhava para a pequena árvore com admiração.
— "Senhor," perguntou ela timidamente, "quanto custa este pinheiro?"
Pierre olhou para a menina e percebeu que ela não tinha dinheiro. Ele sorriu e respondeu:
— "Este pinheiro é especial, pequena. Ele não está à venda. Ele estava esperando por alguém capaz de ver sua verdadeira beleza. Já que você o encontrou, ele é seu."
O rosto da criança se iluminou. Pierre também lhe deu alguns laços vermelhos que restavam. Naquela noite, em um pequeno apartamento modesto, o pinheiro franzino tornou-se a árvore de Natal mais bonita de Paris, pois estava decorada com amor e gratidão. Jean, por sua vez, voltou para casa com o coração leve, lembrando-se de que o verdadeiro sentido do Natal não é receber, mas dar.

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